O movimento sindical cobrou da Fenaban números que pudessem ser analisados, quanto aos arrombamentos com uso de explosivos e os golpes de “saidinha de bancos”.
A Fenaban disse que não possui números, alegando que ocorrem fora do horário de atendimento, não envolvem pessoas e seriam problemas de segurança pública.
Pesquisa do Dieese, afirma que as despesas com segurança e vigilância somaram R$ 2,6 bilhões, o que representa uma média de 5,2% do lucro líquido de R$ 50,7 bilhões, baseados nos balanços dos cinco maiores bancos.
Se os banqueiros investem essa quantia em segurança e a contratação dos dispositivos para a pintura das cédulas não devem ter sido baratos, afirmamos mais uma vez que eles não analisam nossas propostas com seriedade, pois a instalação de divisórias nas agências de todo o País tem um custo bem menor do que qualquer outro produto comprado. Registramos que a divisória seja sem transparência, liberando o uso do material que for mais conveniente.
O banqueiro manifestou também o desejo de acabar com o envolvimento humano na segurança dos bancos, utilizando somente aparelhos eletrônicos e materiais preventivos, rechaçado pelo movimento sindical de imediato. Isso aumentaria o desemprego no país e nenhum sindicato deseja ver este numero crescer.
Os assuntos arrombamentos e saidinha de bancos ficaram de ser discutidos na próxima reunião ainda a ser definida.
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