Perguntado pela imprensa local sobre o motivo pelo qual pedimos ao Vereador Martinez colocação de uma Lei Municipal, sobre a instalação das divisórias entre a fila de espera e o caixa das agências bancarias, fizemos questão de detalhar o porquê.
Vivíamos então um período em que os bancos simplesmente eram assaltados, se é que isso pode ser considerado simples. Havia naquele período a invasão das agências bancarias pelos marginais, que roubavam o dinheiro com armas em punho e fugiam na seqüência. Mal sabíamos que isso poderia ser muito pior.
Quando o roubo acontecia, as investigações policiais tinham inicio e pela falta do dispositivo de filmagem nas agências, tudo partia do “zero”.
Começamos ouvir então, algumas frases colocadas aqui e acolá, sobre a facilidade com que os marginais descobriam quem eram as pessoas que sacavam altas quantias nos caixas e que seriam assaltados nas ruas.
Não demorou em que estas dúvidas caíssem sobre os ombros de bancários e vigilantes, que tinham contato direto com o cliente, no atendimento ou na proteção interna do estabelecimento bancário.
Inconformados com estes comentários, o Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região promoveu um debate interno na diretoria, tentando colocar um ponto final nesta dúvida que passava incomodar todos os trabalhadores dentro das agências bancarias.
Assim surgiu a idéia da “divisória” ou “Tapume” ou “biombo”, como queira chamar, que partiu simplesmente do isolamento visual das transações feitas no caixa, por parte dos demais usuários das agencias.
Até onde temos conhecimento o pioneirismo deste dispositivo é nosso, da cidade de Sorocaba que através de sua casa de leis, implantou este mecanismo “simples e barato” que pela declaração da Policia Militar da cidade, em dois meses de funcionamento derrubou entre 50% e 70% os crimes conhecidos como “saidinha de banco” nas imediações das agencias que instalaram as divisórias nos moldes desejados.
Manifeste-se, dê sua opinião a respeito.
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