Lembro-me perfeitamente de já ter feito este comentário nos vários textos escritos durante os últimos anos.
O trabalhador talvez tenha conhecimento, por exemplo, da FIESP que lançou candidato a presidência da republica na ultima campanha. Um grande empresário brasileiro foi indicado por vários outros que tinham seus interesses.
Os religiosos de plantão avançaram muito nesta área, colocando vários “pastores” eleitos em defesa de seus interesses comuns, que não a religião é claro, assim como fizeram latifundiários, ruralistas, médicos, engenheiros e em infinita desvantagem numérica, nós os trabalhadores.
Eles são poucos comparados aos milhões de trabalhadores, mas com o poder do dinheiro devastam nossos números e atingem seus objetivos com relativa facilidade, quando as interpretações jurídicas dos fatos não dão a ajudinha final da qual precisam.
A diferença entre os sindicatos “deles” e dos “nossos” é principalmente o dinheiro, eles tem, nós não.
Eles discutem objetivos comuns, nós discutimos salários;
Eles mostram união e se defendem. Nós brigamos pela manutenção dos empregos;
Eles investem em suas campanhas. Nós lutamos pelas mensalidades que mantêm a estrutura funcionando;
Eles tentam destruir o inimigo. Nós tentamos provar que nossa união é fundamental neste momento.
É preciso olhar com carinho quando o assunto é de interesse duvidoso. Não existe bondade patronal pura e simples, algo ou algum interesse sempre existe por trás de qualquer ação.
O sindicato precisa ser visto como uma extensão das famílias. A família é importante para todo ser humano.
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