PABS DO BRADESCO COM METAS ABUSIVAS

Alem da falta de promoções, os funcionários que trabalham nos PABs do banco têm sido obrigados a produzir, atingir metas e se desdobrar entre as funções dentro e fora das empresas.
E não é somente pela falta de promoção que reclamamos, porque o que soma no salário do funcionário, não compensa as horas trabalhadas todos os dias.
O calculo é simples. Quando o funcionário não tem cargo de chefia, trabalham 6 horas diárias e pegando seu salário, dividido por 30 dias e depois dividido por 6 horas diárias, chegamos ao valor desembolsado por hora de trabalho.
Então, depois de muito sofrimento e dedicação a promoção chega, a família do bancário fica feliz com a novidade e aí vem a decepção. Seguindo o mesmo critério acima, dividindo valores a conclusão é desmotivadora, o resultado das futuras 8 horas diárias que a promoção exige é menor do que o do cargo anterior, só melhora porque o funcionário trabalha duas horas a mais por dia.
A moral da historia é que o esforço em conquistar um cargo de chefia é recompensado com uma jornada maior de trabalho e uma excessiva sobrecarga de trabalho.
Em certa oportunidade e bem recente, tentávamos negociar a saída de um colega de trabalho que vislumbrou a possibilidade de ter outra profissão e precisava do dinheiro da homologação para alçar vôo na nova carreira e o banco se negou em demiti-lo alegando que o mesmo havia sido promovido a apenas 4 meses e se mostrava feliz com ela. Ato continuo, relatamos que aquele mesmo funcionário exercia a função de gerente a mais de 2 anos e sem nosso conhecimento, não tinha o cargo para tal função. O banco se mostrou irredutível em sua decisão e o funcionário acabou pedindo demissão para não prejudicar suas pretensões futuras.
Este foi o mérito que ganhou pela dedicação durante o período de esforço e por acreditar que a recompensa era um pote de ouro ao final do arco Iris.
Pior é que este quadro não muda nunca, porque ainda temos gente que acredita em papai Noel, duendes e bondade de banqueiro.