sexta-feira, 16 de agosto de 2013

ESTUDIOSO APONTA O INDIVIDUALISMO COMO PERIGO PARA A CATEGORIA BANCÁRIA.

Segundo o Professor do Departamento de Engenharia da Produção da USP Doutor Laerte Idal Sznelwar, que também é médico do trabalho, doutor em ergonomia e ainda é pós-doutor em psicodinâmica do trabalho é preciso combater as metas abusivas e o assédio moral. Ele afirma que em outras categorias existe um processo de aprendizado quando o cidadão entra no mercado de trabalho, menos nos bancos onde a pressão é diária, com tarefas sem sentido maior e sem conteúdo. Nos bancos fica impossível desenvolver habilidades por excesso de funções. Essa forma de organização acarreta uma grande competição entre todos e piora ainda mais o ambiente de trabalho. O professor defende maior participação do trabalhador no processo de trabalho, com maior envolvimento coletivo. A prioridade é a equipe, não o indivíduo. O trabalho informatizado reduz o poder de argumentação e decisão do bancário, o que torna as tarefas esvaziadas. As fraudes no sistema financeiro são possíveis graças ao desconhecimento do bancário pelo processo de seu trabalho e quanto mais experiências forem trocadas, menores as chances de golpes. O silencio do trabalhador e o distanciamento técnico da atividade é outro problema grave. Os profissionais bancários estão limitados as vendas e avaliados por elas. Os banqueiros transformaram a categoria bancária em uma grande loja com vendedores esparramados por todos os lados. 16.08 - 19:18

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