PROFESSOR DA USP CREDITA OS ASSÉDIOS AO INDIVIDUALISMO.

Segundo o Professor e Doutor Laerte Idal Sznelwar do Departamento de Engenharia da Produção da USP, o individualismo da atividade bancária é uma das conseqüências mais trágicas do neoliberalismo. Alega que quando se joga tudo para o indivíduo, se destrói o sistema e o relacionamento entre as pessoas. A cooperação agrupa os trabalhadores. Quanto as metas abusivas, o problema é que elas são impostas, de cima para baixo e quem as recebe não são ouvidos. O certo é que se atingimos as metas elas tendem aumentar sempre. Neste tipo de ambiente individualizado, os assédios são comuns pois não existindo cooperação e companheirismo, as pessoas estão sozinhas, fragilizadas, suscetíveis as doenças ocupacionais e consecutivamente as agressões verbais ou das mais diferentes formas. Os maus profissionais cumprem cegamente as orientações superiores sem questionamentos. Os colaboradores correm atrás dos objetivos, desconhecendo os riscos que correm. Na expectativa de cumprir as metas, descuidam das orientações que nem sempre são claras e cometem erros primários, que custarão seus empregos. Como não existe companheirismo e é cada um por si, quem perde o emprego é facilmente esquecido pelos demais e rapidamente substituído. Prova disso se resume nesta pergunta: Quantos ex-companheiros de trabalho fazem parte de sua vida pessoal? 16.08 - 19:19