sábado, 14 de junho de 2014

CRÍTICAS AO MOVIMENTO GREVISTA. QUANDO PODE?

14.06 - 12.47hs
Este direito está garantido por lei.
Mas quando é divulgado pelo canal televisivo preferido do governo, ele passa a ser crime contra a coletividade.
Temos o direito de negociar nossos salários e para isso existem os meses específicos. As conversações vão à exaustão, enquanto reivindicamos o que achamos justo, o patrão alega inúmeros motivos para não concordar.
Ao final do processo o “não” prevalece e aí, o que fazer? Se for nosso direito, brigamos por ele!
Acontece que a população, sempre indefesa, reclama das paralisações das atividades e assim, vira matéria jornalística e a TV gosta disso. Quando anunciam demissões por justa causa, o patronato de delicia.
Então, onde está o direito se demissões acontecem?
Que conversa é essa de que uma “porcentagem” deve manter o serviço ativo? Chegaram a manutenção de 100% das atividades, isso é incoerente!
Quando fazemos greve, mesmo com os correspondentes, com a informatização, os caixas eletrônicos, os celulares bancarizando a população, muitas críticas são feitas e olha que brigamos por melhor e maior volume de atendimento dentro das agências que são obrigadas a manter dispositivos de segurança, cobradas anualmente pelo movimento sindical.
Sem o devido conhecimento de causa, as críticas são palavras jogadas ao vento, sem efeito, benéfica ao trabalhador e muito desejada pelo patrão.
Vamos pensar melhor antes de criticar uma greve! Amanhã seremos nós os criticados!


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