14.06 - 12.47hs
Este direito está garantido por lei.
Mas quando é divulgado pelo canal televisivo preferido do
governo, ele passa a ser crime contra a coletividade.
Temos o direito de negociar nossos salários e para isso
existem os meses específicos. As conversações vão à exaustão, enquanto
reivindicamos o que achamos justo, o patrão alega inúmeros motivos para não
concordar.
Ao final do processo o “não” prevalece e aí, o que fazer? Se
for nosso direito, brigamos por ele!
Acontece que a população, sempre indefesa, reclama das
paralisações das atividades e assim, vira matéria jornalística e a TV gosta
disso. Quando anunciam demissões por justa causa, o patronato de delicia.
Então, onde está o direito se demissões acontecem?
Que conversa é essa de que uma “porcentagem” deve manter o
serviço ativo? Chegaram a manutenção de 100% das atividades, isso é incoerente!
Quando fazemos greve, mesmo com os correspondentes, com a
informatização, os caixas eletrônicos, os celulares bancarizando a população,
muitas críticas são feitas e olha que brigamos por melhor e maior volume de
atendimento dentro das agências que são obrigadas a manter dispositivos de
segurança, cobradas anualmente pelo movimento sindical.
Sem o devido conhecimento de causa, as críticas são palavras
jogadas ao vento, sem efeito, benéfica ao trabalhador e muito desejada pelo
patrão.
Vamos pensar melhor antes de criticar uma greve! Amanhã
seremos nós os criticados!
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