25.06 - 00.21hs
O
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) que é uma associação de
consumidores sem fins lucrativos, mantida pela colaboração dos próprios
associados anunciou sua saída do Conselho Curador da Fundação Procon de São
Paulo alegando "razões políticos-eleitorais" que estão interferindo
na política de defesa do consumidor.
O mandato do atual diretor-executivo do Procon-SP, Paulo Arthur
Góes, seria concluído em janeiro de 2015. Na última quarta-feira (18), porém,
um decreto publicado no "Diário Oficial" do Estado informou que ele
foi exonerado do cargo. Para seu lugar, foi nomeado Alexandre Modonezi de
Andrade, que era superintendente do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de
São Paulo (Ipem-SP).
"Não
nos opomos à troca de comando no Procon, até porque isso ocorreria mesmo.
Tampouco nos opomos à prerrogativa que tem o governador de indicar o diretor da
entidade. Mas, a maneira como tudo foi feito, antecipando um processo e
deixando claro que isso atende a necessidades alheias à defesa do consumidor, é
o que merece nosso repúdio", afirmou o Idec, em nota.
A coordenadora-executiva do Idec, Elici Bueno, diz, ainda, que "o rebaixamento dessas
instituições e seu loteamento político denotariam inequivocamente um retrocesso
em relação à defesa do consumidor". A nota do Idec critica supostas
interferências eleitorais no órgão público. "O Idec lamenta que razões políticos-eleitorais
possam colocar à prova a política de defesa do consumidor, num contexto em que
ela vinha ganhando força e institucionalidade em vários níveis
governamentais."
O instituto destaca que o Procon-SP, criado em 1976, vive o
"auge" de sua "maturidade de integração com seus pares nas
demais cidades do Estado e, por isso, não deveria ter essa interferência em sua
história".
(Fonte UOL)
Nenhum comentário:
Postar um comentário