segunda-feira, 14 de outubro de 2013

OS PROBLEMAS DA GREVE NÃO ACABARAM, NEM SERÃO ESQUECIDOS!

Vivenciamos em alguns dias o que a categoria sofre no dia a dia de uma agência bancária brasileira. Os assédios são muitos e todos, rigorosamente todos perderam a noção do que é um assédio. Muitos acreditam que o que vivenciam é normal e poder ser suportado. Ledo engano! Os assédios causam afastamentos e doenças ocupacionais intermináveis, se não irrecuperáveis. Muitos bancários se perdem com a bebida ou com as drogas e nem desconfiam qual sua real origem. Temos bancários afastados com a síndrome do pânico, causado pelo pavor da continuidade aos trabalhos, devido os assediadores. Em casos mais drásticos, cometem suicídio, mas os banqueiros negam sua origem, imediatamente! Alguns jovens gerentes, por terem sido criados em meio a pancadaria, acreditam que as aperfeiçoando serão mais bem sucedidos que seus mentores e espalham o terror em todo o território nacional. Alguém já ouviu a frase que “os políticos preferem o povo ignorante”! É simplesmente isso. Quanto menos orientados, menor a probabilidade de uma revolta bancária. Relembrem o projeto de lei 4330, que é defendido pelos banqueiros e seu maior negociador, mas desconhecida por toda a categoria bancária, até pelos gerentes mais antigos de profissão. Isso é traição aos fiéis batalhadores! É como mandar crianças para a guerra! Chega de covardia, pois ela é a exemplificação do medo da incapacidade ou limitação pessoal! 14.10 - 16:08

2 comentários:

  1. Caríssimo Sr. Presidente Julio Cesar Machado, primeiramente gostaria de manifestar meu respeito ao trabalho e a importância dos sindicatos. Permita-me citar suas palavras:

    "A categoria precisa reagir diferente! Se pararmos os bancos durante meia duzia de dias (parar mesmo!), a ponto de os auto-atendimento não funcionarem, os correspondentes travarem os sistemas, podem apostar, o banqueiro volta rapidinho as negociações!"

    Esse é o ponto Presidente. Esse é o desafio a ser alcançado, o problema a ser solucionado. Não tenho nem dez anos de banco, mas imagino que a GREVE dos bancários antigamente tinha o efeito de parar literalmente o Sistema Financeiro Nacional. Sem saques, sem depósitos, sem pagamentos, sem produção. E é exatamente esse ponto que o sindicato e a categoria precisa se reinventar. Sem essa paralisação geral, nossa greve torna-se vulnerável, enfraquecida, deixando os banqueiros felizes e os bancários completamente perdidos entre a luta e a empresa. Sou leigo em relação a lei da greve e o que está previsto na CLT, mas a partir do momento que o próprio sindicato negocia a entrada de Gerente Geral, Gerente Administrativo, Tesoureiro, Gerente de Relacionamento... etc. a greve perde completamente a força e o objetivo que é pressionar os banqueiros. Nossa greve passa a ser um grande teatro, uma vez que vários e vários bancários fingem que estão aderindo a greve e o sindicato finge que acredita. Na agência em que trabalho (localizada na rua São Bento) foi exatamente isso que aconteceu. O sindicato autorizou a entrada do Gerente Geral, do Gerente Administrativo, do Tesoureiro, de um ou dois Gerentes de Relacionamento, de um Operador de Caixa, com todo respeito PUTA QUE PARIU QUE GREVE É ESSA!!! Sabendo disso, os demais acabam cedendo as pressões e trabalhando em outras agências que ainda estão abertas, nos postos bancários, etc.. e tudo isso ocorre com o consentimento do sindicato. Agora se o próprio sindicato libera esses funcionários, quem vai ter coragem de peitar o banco e exercer seu direito de greve. Até mesmo porque, os bancos jamais vão demitir um funcionário e assumir que o motivo foi a greve. O sindicato não tem um número de sindicalistas suficientes para parar todas as agências. É preciso unir forças com outras centrais sindicais para que o movimento ganhe força e saia realmente vitorioso da negociação. É preciso realmente parar todo o sistema bancário. Parar os caixas eletrônico, não permitir a entrada de nenhum funcionário (nem dos vigilantes), fechar os estacionamentos dos bancos. Pois só assim o bancário poderá mostrar sua força.

    Mais uma vez, quero demonstrar o respeito que tenho com o sindicato, com os sindicalistas e com toda a categoria. Acreditem, muitos bancários concordariam em parar de VERDADE, participar de manifestos, passeatas e tudo mais. Mas tem que ser algo que envolva toda a categoria ou enfraqueceremos dia após dia, greve após greve.

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  2. li a materia da primeira pagina do site e fiquei sabendo da dificuldade do sindicato quando faz uma greve e tambem fico preocupado em ouvir dos colegas de trabalho, querer que o sindicato se ......! acho que o banco devia pagar o aumento só pra quem faz greve, aí sim seria justo.
    vejo com tristeza o quadro geral de quem defende a categoria ser desprezado pela propria, enquanto em outras a greve parece verdadeira.
    É verdade que alguns funcionários do meu banco entraram mas foram poucos e acho que no ano que vem, estes tambem ficarão fora porque se cansaram muito e viram que não valeu a pena o esforço.
    acho que todos os bancários deveriam contribuir na campanha do sindicato para que ele possa ser mais forte, e chegar mais perto da porcentagem que pede.
    agradeço o desempenho dos diretores e o carinho que dispensaram para os velhinhos nos caixas automaticos.
    quem não aposta na força do sindicato não deveria fazer parte da categoria, deveria ser terceirizado e ganhar menos da metade do que receemos. tem gente que só entende quando o golpe é no bolso.

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