18.10 - 23.40hs
Este é o grande diferencial entre as negociações de
antigamente e a dos 10 últimos anos.
Houve um tempo em que os bancos privados sonhavam ter um
salário compatível com o salário do Banco do Brasil, maior referencial da
categoria.
Então vieram aqueles 08 longos anos de reposição 00% para BB
e CEF, que achatou os salários daqueles funcionários a valores próximos dos
bancos particulares.
A diferença era que BB e CEF negociavam em separado e
quantas vezes a greve dos bancos privados estava em andamento, enquanto os
bancos públicos mantinham suas portas abertas e bastava uma negociação que
encerrasse a campanha dos privados para o início imediato da greve dos bancos
públicos.
Hoje a negociação salarial sobre o índice é única, variando
nas especificidades dos bancos que tenham problemas individualizados, que
mereçam acordos paralelos.
A luta no passado era dividida ou sem unicidade e a medição
de forças entre a categoria só enfraquecia um ou outro lado, favorecendo o
patrão. Este tempo esta distante mais de 10 anos e nossa realidade é outra.
O que precisamos e retomar aquela velha garra e
conscientização de que parar é um direito e que a PLR virá maior, se o ano for
bom e não por quanto durará a greve.
Quando a PLR chegar, veremos que pouca coisa mudou e que o
esforço feito furando a greve de nada adiantou para nossos bolsos!
Mas sua diretoria estará eternamente feliz!
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