03.10 - 07.40hs
Diante das diversas denúncias de assédio praticadas pelas
chefias e gerencia imediatas, nosso sindicato deu entrada em um processo
judicial que pode causar uma reviravolta neste procedimento agressivo dos
bancos.
Com as agências fechadas, os bancos idealizaram um
verdadeiro jogo de empurra entre seus comandados, ora enviados para cá, ora
enviados para lá, os funcionários “joguetes” começaram desfilar pela cidade,
com destino certo e encomendado por suas chefias.
O quadro perverso desenhado pelos bancos pode ter um final
feliz para o trabalhador, se for feita justiça neste processo que movemos em
defesa do trabalhador bancário. Formalizamos uma peça processual que impede o
vai e vem de funcionários entre as agências da região, destacando que temos
horário e local de trabalho.
Apontamos a convocação dos trabalhadores para após as 16
horas adentrar o expediente bancário, justamente no horário em que uma boa
parte dos funcionários estaria saindo do trabalho e assim, o prolongamento da
jornada avança noite adentro e como fica a família dos trabalhadores, seus
compromissos pessoais, estudos e vida social?
O deslocamento dos trabalhadores pode gerar riscos a sua
saúde e os acidentes em transito não podem ser descartados, foi outro motivo
apontado no processo. A prevenção é nossa argumentação mais forte neste
sentido.
Por último e não menos importante, é a comprovação de que os
funcionários são manipulados por aqueles que se dizem “superiores” e de dentro
das agências fechadas. Questionamos na justiça a alegação negativa do banco de
que existe interferência dele na lei de greve, afinal como os funcionários
sabem para onde ir e em que quantidade?
Aguardamos o julgamento deste processo que poderá por um fim
na ousadia patronal de jogar com o ser humano e com sua saúde!
Vamos aguardar!
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