14.10 - 18.22hs
Com o passar dos anos, a realidade da geração Y, a
substituição da mão de obra barata (terceirização), a rotatividade da categoria
e a juventude do quadro de funcionários tem dificultado qualquer tipo de
análise desta situação.
Quanto mais avançamos e conquistamos direitos, menos
interesse conseguimos atrair para nossas causas. Estamos envolvidos com jovens
que estão sendo usados como vendedores, pura e simplesmente, enquanto que seus
interesses pessoais não vão além de sua formatura ou graduação estudantil.
Assim que atingem o objetivo, são dois os satisfeitos, o
estudante que vai se dedicar a sua área de formação e o banco, que ficará livre
do trabalhador sem maiores problemas, quase que a custo zero.
Esquecem ou ainda não pensam os jovens, que enquanto se
dedicam aos estudos, deixam o profissionalismo de lado e os reflexos sociais
são importantes na vida pessoal. O tempo passa para todos e qualquer
porcentagem conquistada agora reflete no futuro, pois R$ 10,00 hoje significam
R$ 120,00 em um ano.
Muito embora os jovens tenham sido treinados para serem
individuais em seus objetivos, precisamos convencê-los de que o coletivo é
fundamental para a existência da categoria profissional.
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