É exatamente isso que estamos vendo nas negociações desenvolvidas ate o momento com nossos representantes sindicais. Frases como "não é competência do movimento sindical" e "dados considerados fora da realidade e exagerados" foram usados pelos representantes patronais para tirar do serio o movimento sindical que tem mantido a calma para não desviar do foco de uma campanha salarial de resultados.
Por outro lado, é bom o trabalhador bancário começar se preparar para uma possível recusa do índice de inflação que, dito pelo governo esta controlada mas nas pesquisas apontada como a maior dos últimos anos e isso poderá culminar em greve, pelo que tudo indica até o momento.
Toda a conversa gasta na entrega do documento de reivindicação da categoria, cai por terra nas primeiras datas de rodadas, velha pratica patronal para deixar os bancários inseguros do seu verdadeiro poder de força.
Triste que alguns cedem a esta pressão baixa, por diversos medos e acabam largando o sindicato sozinho na briga principalmente pela qualidade de vida, muito desejada e pouco reivindicada.
Ainda espero ver o dia em que, no inicio do dissídio bancário os próprios trabalhadores cruzem seus braços e limitem-se somente ao atendimento daqueles que ainda procuram por nossos serviços. Com a falta de produtividade, o mês de setembro ficaria marcado como negativo em termos de vendas, os números seriam mínimos ou nenhum e o banqueiro teria que reconhecer nosso valor.
Ainda bem que sonhar não paga imposto!
Mas seria a resposta exata para tanta arrogância e falta de respeito para com seus valorosos "fieis escudeiros", contratados por pouco e que produzem muito, mas muito mesmo.
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