O Tribunal Superior do Trabalho (TST), nos dias 4 e 5 de outubro, promoverá sua primeira audiência pública. Atualmente, a Justiça Trabalhista vem autorizando as empresas a terceirizarem a atividade-meio, não a atividade-fim.
Empresários argumentam que a terceirização é importante para reduzir custos e tornar as empresas mais eficientes.
Nós trabalhadores afirmamos que a terceirização precariza o trabalho e contribui fortemente para a fragmentação dos sindicatos.
O TST recebeu um total de 221 inscrições de entidades e pessoas físicas que pretendem participar, na condição de interlocutores, da audiência pública sobre terceirização de mão de obra. Entres os inscritos que pleitearam a participação, estão universidades, professores, advogados, associações, centrais sindicais, membros do Ministério Público do Trabalho (MPT) e juízes do trabalho.
Feita a informação acima, o movimento sindical tem discutido o desmantelamento da categoria bancaria a anos e os banqueiros continuam se fazendo de inocentes ou simplesmente desafiando o judiciário brasileiro, com continuas burlas as leis do registro em carteira, dando preferência a terceiros contratados a preço de banana.
O repasse de centavos pelas autenticações seduz empresários que alugam seus funcionários para prestar serviços antes executados somente pela categoria bancaria.
Das 221 entidades que pretendem participar desta audiência, com toda certeza vários estarão representando a classe patronal que tem interesse na terceirização como forma de aumentar seus lucros, como no caso dos bancos.
Como dissemos em matéria anterior, alguns movimentos políticos são bem vindos neste momento, pois vários deles representam os patrões e seus interesses, os chamados lobys.
É importante que todo o trabalhador saiba dos riscos que a terceirização trás para qualquer categoria e a vigilância dos políticos em seus julgamentos é obrigação de todo eleitor, defendendo a manutenção dos empregos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário