Pode!
E não será nenhuma surpresa para o movimento sindical. Será mérito de estratégia e dedicação aos trabalhos ao longo do ano que antecede as conversações.
Neste ano, diferentemente do que aconteceu em anos anteriores o movimento sindical vem seguindo um cronograma de campanha que, respeitado por todas as bases, esta trazendo credibilidade aos negociadores que estão falando a mesma língua da categoria, rejeitando a contraproposta, mas mantendo o foco nas mesas negociadoras.
Ficou claro na campanha de 2010 que os banqueiros se aproveitaram da situação para jogar a população contra o movimento sindical e somada as atitudes de alguns colegas que, na ganância da obtenção dos objetivos e do cumprimento das metas abusivas, tiraram proveito das paralisações de determinados bancos para conquistar novos clientes, com isso mantiveram suas senhas ativas e deu respaldo para os banqueiros ofertarem um índice diminuto, que abalou justamente os maiores salários. Triste é ouvir que alguns bancários inconformados com a atitude dos banqueiros (por conseqüência, suas atitudes individuais também), se voltaram contra o movimento sindical e falam em processar as entidades que defendem suas famílias, seus trabalhos, seus salários e todos os benefícios que conquistamos para todos.
Existiu uma possibilidade de junção de duas entidades pelo lado dos trabalhadores (Contraf e Contec) e se isso tivesse acontecido, nosso poder de negociação seria outro e totalmente representativa pena, não aconteceu.
Os assuntos estão colocados, as reivindicações são claras e os banqueiros estão tendo dificuldades para mudar o cenário nacional. As pressões estão acontecendo, muitas reuniões estão sendo realizadas para induzir os trabalhadores seguirem as orientações patronais e não os seus direitos.
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