O banco Itaú da Avenida Paulista em São Paulo foi roubado.
O roubo aconteceu durante os dias 3 e 4 (sábado e domingo) deste mês de setembro.
O duro é ficar sabendo do roubo através da imprensa, porque alguém soube e contou para outro, que contou para outro, que chegou ao conhecimento de todos.
Para o movimento sindical não existe estranheza alguma, afinal é com eles que negociamos todos os anos e temos dificuldades em colocar nossas reivindicações, que quase nunca são aceitas pelo grupo patronal.
Se falta segurança para os funcionários e clientes, o movimento sindical faz as colocações com propriedade, juntando opiniões policiais de redução da criminalidade com a adoção de algumas medidas (como a divisória aprovada em Sorocaba entre a fila de espera e os caixas de atendimento, por exemplo), o banqueiro contradiz nossas informações e alega falta de entendimento entre eles, justificando a falta delas nas agencias bancarias do município, estado e até o País.
Agora, fora o desespero de identificar a quadrilha que roubou os 170 caixas de aluguel, divulgado pela imprensa, que logicamente virá carregada de cuidados para não quebrar informações importantes que estragariam as investigações, quais seriam as justificativas pela falta de segurança ou pela demora na divulgação, no mínimo para as vitimas que confiaram ao banco seus valores?
Como funcionários do banco, nossos colegas precisam prestar mais atenção nas entrelinhas do dia a dia, que começarão ver pontos falhos nas administrações destes bancos, que taparam os olhos para outros assuntos de muita importância para a população e estão vendo na frente apenas números que enriquecem cada vez mais suas entidades.
Olho aberto para as atitudes dos banqueiros!
Eles vivem outra realidade e nós não fazemos parte dela.
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