Imaginei uma forma de atrair atenção da categoria e consegui.
Durante 364 dias do ano, postamos diariamente informações que falam de nossa categoria profissional, dos desmandos patronais, de nossas pequenas conquistas em mesas especificas, das conquistas políticas e nada, nenhuma opinião dos bancários.
Precisou uma iniciativa isolada e provocadora para atrair a atenção (raiva) dos leitores de nossas paginas eletrônicas, infelizmente somente em época de campanha, para sabermos o quanto atingimos socialmente nossos representados.
Participamos da audiência publica sobre terceirização (Precarização) dos trabalhos, que estão enraizados em nossa categoria e nenhum bancário auxilia neste processo.
Brigamos contra o correspondente bancário que assola nossa categoria, principalmente em período de campanha, realizando nossas atividades com total liberdade.
Discutimos durante dois anos, providencias quanto à segurança bancária, muito defasada e fraca diante do crescimento das iniciativas criminosas e nesta campanha, traremos algo concreto na CCT.
Fechamos uma agência do BB em Sorocaba, depois de varias tentativas frustradas nos órgãos competentes, até chegarmos à peça processual inédita em nossa cidade. Outras reformas foram realizadas em nossa praça e não tivemos a felicidade de poder contestá-las judicialmente.
Demos entrada em uma peça preventiva na justiça do trabalho no inicio da greve, arquivada por falta de processos patronais. Na seqüência, o banco Santander conseguiu sua liminar e voltamos com nosso pedido, que derrubou a liminar do banco, infelizmente na reta final de nossa campanha. Segue agora uma peça por assedio praticado pela chefia contra os funcionários em greve e os que desejavam aderir a ela.
Processos de incorporação, peças jurídicas coletivas, iniciativas contra a falta de segurança, intervenções junto aos MPs, Policia Federal, MT e Emprego, nossos vereadores e as câmaras municipais de cidades vizinhas, fiscalização da Prefeitura, são outras atividades quase que diárias de nossa entidade.
Nas manifestações, pudemos apanhar varias falas contrarias ao sindicato e se pudesse falaria individualmente com estes anônimos, que esparramam o negativismo e as frustrações pessoais, tentando demonstrar força e superioridade.
Estes causam desanimo e proclamam o individualismo, colocam suas verdades como sendo as da categoria e fazem justamente o jogo patronal, que prega a discórdia através de seus braços mal pagos, disfarçados de chefias. Muitos críticos estão escondidos nesta condição. Na reforma do HSBC centro, dá nojo de lembrar o que lemos em defesa da reforma do banco. Quem defenderia uma reforma com unhas e dentes?
O insistente cancelamento sindical em massa proposto, vem de pessoas que não são vinculadas a categoria. Estes temem e sabem que quanto mais filiados maior é o poder de fogo e negociação do sindicato. É justamente deles que recebemos os rizinhos maldosos pós-greve, do tipo “ta vendo, não fiz greve e vou receber o mesmo que quem fez!” Ano que vem já ameaçam não fazer greve outra vez, é mais cômodo e fácil ficar escondido atrás do chefe.
Vemos justiça sendo feito pelo Ministro Joaquim Barbosa no julgamento do “mensalão” e se possível, deixaria nossa realidade para ser julgada por um homem como esse, acima de qualquer suspeita.
Enquanto isso não acontece, pedimos aos bancários que abram seus olhos quanto aos acontecimentos que nos cercam. Não podemos fechar os olhos e deixar as coisas acontecerem impunes.
Na política temos oportunidade de votar no próximo dia 07 de outubro e fazer justiça, elegendo políticos comprometidos com os trabalhadores e praticantes destes compromissos.
Dentro da categoria, estando atualizado pela verdade dos fatos e não pela fala mansa e covarde destes anônimos, que crescem em momentos polêmicos, como aqueles que adoram as luzes dos holofotes para mostrar sua plumagem colorida.
Apagadas as luzes dos holofotes, continuamos com a luz divina e natural, realizando nosso trabalho diário, sem prêmios, medalhas, holofotes e pior, sem a ajuda destes destemidos anônimos que não conseguem enxergar o próprio caminho!
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