Em 30 minutos de reunião com os banqueiros, tudo o que podemos dizer é que infelizmente, eles não cumpriram a parte que lhe cabia.
Resumiram em poucas palavras que os números estão muito distantes um do outro e que alguma coisa precisa ser feita neste sentido, mas não trouxeram nenhuma alternativa que pudesse construir um novo numero.
O frustrante foi resumir uma rodada em menos de uma hora e sair dela sem uma nova data agendada, assim teremos que tomar providencias e elas nunca são agradáveis, porem a mais urgente a ser tomada serão as cartas enviadas, a própria Fenaban cobrando os agendamentos por banco sobre as garantias de emprego e a imprensa comunicando os 30 dias que estamos negociando, sem nenhum retorno efetivo apenas 6%.
Os bancos que mais demitiram neste período foram Itaú e HSBC, mas até o presente momento não informou nenhuma medida que será tomada quanto às demissões e se evitarão dar seqüência no processo.
Para uma entidade que anunciou pelos quatro cantos o desejo de resolver esta negociação em mesa, esta faltando muita coisa, principalmente seriedade.
“Acreditamos que possamos resolver nossa campanha em mesa de negociação, porem precisamos de datas agendadas para isso. A irresponsabilidade neste momento é da Fenaban em não responder nossas reivindicações e não agendar nova conversação antes de se retirarem da reunião de ontem”, afirma Julio Cesar Machado que participa das negociações desde o dia 07 de agosto.
Para piorar esta falta de entendimento, o Presidente da Fenaban Senhor Murilo Portugal foi convidado pelo estado de Pernambuco a participar de um debate sobre segurança e sabatinado pelos políticos e magistrados locais, anunciou o projeto de segurança que ainda estamos negociando, como sendo iniciativa patronal.
Nas negociações, quando sugerimos a implantação de um projeto piloto sobre segurança, os banqueiros focaram o estado de Pernambuco por um único motivo, o da atuação dos magistrados que estão aplicando multas por descumprimento de leis municipais, que chegam a casa dos R$ 50 milhões. Não foi por acaso que eles puxaram a brasa para sua sardinha.
“Temos como prioridades para esta campanha o aumento real, a valorização do piso da categoria, a PLR e o debate sobre o emprego. Precisamos de novos agendamentos para dar seqüência às conversações”, destaca Cido Roveroni, que representa a Federação dos Bancários de SP/MS nas negociações.
Agora é mobilizar a categoria, que deve estar informada de todos os possíveis avanços nesta campanha e de que, segundo pesquisa do Dieese, de 370 categorias que negociaram no primeiro semestre de 2012, apenas duas não tiveram aumento real, enquanto as 368 obtiveram reposições na ordem de 8%.
“Enquanto negociamos, observamos claramente a iniciativa patronal em aumentar o PDD para prejudicar as negociações em torno de nossa PLR. Estamos apurando também o ganho individual de cada executivo do banco Itaú, na casa de vários milhões de reais” anuncia Julio Cesar.
Temos disposição e tempo para negociar até o próximo dia 17, onde deveremos anunciar nossa greve para a zero hora do dia 18.
Nossa assembléia já esta marcada para o próximo dia 12, se não houver nenhuma negociação agendada até lá.
Greve com data marcada para a semana seguinte da negociação ... A gente vê por aqui (facepalm).
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