
Os bancários conquistaram 7,5% de reajuste salarial, o que significa um ganho acima da inflação de 3,08%. Segundo cálculos do Dieese, esse acréscimo aplicado sobre o salário médio da categoria e multiplicado pelos 470 mil bancários do país significará um incremento anual na economia brasileira de R$ 2,569 bilhões.
Além disso, outros R$ 3,578 bilhões entrarão em circulação por conta da PLR dos bancários. Destes, R$ 1,329 bilhão já estarão em circulação entre o final deste mês e início de novembro, quando os bancários receberão a antecipação de parte da PLR.
Os principais pontos do acordo dos bancários
- Reajuste salarial - 7,5% até R$ 5.250 (representa aumento real de 3,08%). Para bancários do Banco do Brasil e da Caixa Federal o reajuste de 7,5% será para todos os trabalhadores e sem teto.
- Reajuste para salários acima de R$ 5.250 - R$ 393,75 fixos ou pelo menos 4,29%, o que for mais vantajoso.
- Piso salarial - reajuste de 16,33%, passando a valer R$ 1.250 (representa aumento real 11,54%)
- PLR - A regra básica será de 90% do salário mais R$ 1.100,80, com teto de R$ 7.181. Caso a distribuição do lucro líquido não atinja 5% com o pagamento da regra básica, esses valores serão aumentados até chegar a 2,2 salários com teto de R$ 15.798.
- Adicional à PLR - Além da regra básica, os bancários receberão um valor adicional à PLR de R$ 2.400, o que significa aumento de 14,28%, em relação ao pago no ano passado.
Fonte: Feeb SP/MS/Contraf
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