
O índice de 6,5% foi rejeitado na mesa que aconteceu neste sábado (09.10), 11º dia de paralisação da categoria bancária. Este índice rebaixado será aplicado aos salários que vão até R$ 4.100,00. Para os salários acima deste valor a proposta é de R$ 266,50 fixos. O mesmo índice será aplicado na PLR (regra básica e adicional) bem como para os demais benefícios (tíquete e auxilio creche/babá).
O Comando de Negociação Bancário recusou esta contra proposta que acima de tudo desvaloriza justamente aqueles que por força dos cargos que exercem, permanecem dentro das agências o que não deixa de ser um alerta, pois para o banqueiro a categoria tem um único valor e para aqueles que ganham acima de R$ 6.200,00 a reposição será inferior a inflação do período.
"Acredito que com esta contra proposta, o quadro de chefia dos bancos acorde de uma vez por todas para a pressão exercida sobre a categoria que vale para eles também, pois quando de uma possibilidade de valorização pela parte patronal, o índice chega a ser ainda menor que para a maioria dos trabalhadores" comenta Julio Cesar Machado, decepcionado com a contra proposta dos banqueiros, o que força a continuidade da greve.
"Já entramos na chuva e vamos nos molhar mais um pouco", ironiza Luiz Beluzzi Jr (Bradesco) diretor de jornalismo do Sindicato.
"O sindicato tem feito o seu trabalho, chegou a hora da chefia corresponder nossas expectativas", dispara Ricardo Santos Filho (HSBC) que critica o assedio dos gerentes para forçar seus comandados a retornar ao trabalho.
Para Antonio Lages (Santander) "Parece um castigo aplicado aos gerentes que hora entendem, hora criticam as atividades sindicais, vestindo a camisa do banco."Clayton e Rui (Bradesco) afirmam que "A insatisfação demonstrada inclusive pelos funcionários do Bradesco nos primeiros dias de paralisação, mostram que a categoria não agüenta mais pressão". Para Helton (Santander/Real) "O banqueiro desrespeita a população com esta atitude". "A população mais simples esta sofrendo, como sofre todos os dias com a falta de atenção por parte dos bancos" lamenta Neli Oliveira (Itaú/Unibanco).
Portanto, a greve continua nesta próxima 2ª feira (11.10) para dar força a uma nova rodada de negociação com o banqueiro agendada para o mesmo dia, também às 11 horas como foi neste sábado.Analise a nova proposta da FenabanNovo piso salarial: R$ 1.180 (reajuste de 9,82%)Reajuste de salários: 6,5% até R$ 4.100.Reajuste para salários acima de R$ 4.100: R$ 266,50 fixos.PLR: reajuste de 6,5%, tanto para a regra básica quanto para o adicional.Reajuste dos benefícios e verbas salariais: 6,5%.
6,5% é piada ne? com toda essa mobilização se o Comando concordar com 6,5% ....
ResponderExcluirquem merece esse reajuste é itau e bradesco que nunca aderiram ao movimento
isso ainda é muito pra eles... deviam abrir mão de toda conquista
Não podemos ficar só no lado do dinheiro gente! Precisamos de mais qualidade de vida, respeito, fim das metas abusiva e fim do assédio moral. E este é o momento.
ResponderExcluirSO FALAM DE AUMENTO SALARIAL.E O RESTO? CASSI, PREVI, PLR, GV, FIM DAS METAS ABUSIVAS, ASSEDIO MORAL????????? ISSO E CIRCO, E NOS SOMOS OS PALHACOS...... ESTOU INDIGNADO!!!
ResponderExcluire piso de 1180,00 é uma piada se o governo elevar o salario minimo mais uma vez vamos receber menos de 2 minimos para trabalhar no bb
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