20.09 - 15.59hs
O que mais abala os banqueiros são as denúncias contra sua
forma de gestão. Entre os empresários existe uma afirmação de que os banqueiros
não produzem nada pelo país, somente fazem crescer seu patrimônio pessoal. Na campanha
salarial de 2013, os comerciantes reclamaram a aproximação do dia das crianças e
a falta de dinheiro no mercado, fator preponderante para o encerramento de
nossas negociações.
Mas no geral, patrão é patrão e eles se unem em benefício
próprio, quando o assunto é o enfrentamento com os trabalhadores.
Quando sugerimos mudanças e apontamos onde elas devem ser
providenciadas dentro dos bancos, ouvimos claramente que eles não aceitam
intromissão de nossa parte na forma de gestão que eles adotam.
O cenário político tem arranhado a imagem dos banqueiros,
quando informamos que eles são patrocinadores das principais campanhas no
Brasil, aliás, eles estão fazendo parte destas campanhas como integrantes das
equipes. O fato de os bancos estarem empenhados em retirar os clientes de suas
agências, transferindo a responsabilidade para o comércio de um modo geral (correspondentes
bancários, terceirizados, consignados, móbile bank, etc..), tem causado
indignação entre os clientes que continuam pagando altas tarifas bancárias que cobrem
todo o custo da folha de pagamento dos pouco mais de 400 mil bancários em
atividade no país e ainda sobram 60% que se transformam em lucro para os
bancos.
Em 2010, segundo o TSE os dois principais bancos privados do
país apoiaram e investiram nas campanhas de nada menos que 450 candidatos a
deputados, por todo o território brasileiro e é por este motivo que
incentivamos o trabalhador votar em representantes das categorias de trabalhadores,
porque os patrões são organizados neste sentido e o dinheiro investido volta
para eles, quando os políticos aprovam leis que interessam somente aqueles que
têm muito dinheiro, que não é o nosso caso.
Eles têm interesse político e sabem em quem votar.
Você já sabe em quem vai votar?
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