sábado, 20 de setembro de 2014

O QUE FICOU PENDENTE OU SEM RESPOSTA?

20.09 - 15.56hs
Nem tudo pode ser comemorado e temos muita coisa ainda por definir ou discutir. Aos banqueiros pouco importa quais os problemas causados aos trabalhadores e o olhar fixo para os lucros apagam de suas memórias o reconhecimento e o bem estar daqueles que produzem suas imensas riquezas.
Veja o que ainda ficou sem resposta nesta campanha:
Fim das metas abusivas – Eles não interpretam da mesma forma o que é abusivo e que temos um contrato de trabalho.  

Emprego - Mais contratações, preservação do emprego, o fim da rotatividade e das terceirizações, a proibição de demissões imotivadas (Convenção 158 da OIT), são considerados como intromissão de nossa parte na gestão das instituições financeiras.

Segurança – O projeto-piloto de Recife, Olinda e Jaboatão foi considerado eficiente pelos banqueiros e será implementado em outros dois centros, um deles será escolhido pelo movimento sindical, mas ainda é pouco tendo em vista o aumento da criminalidade no Brasil. No momento as leis municipais são  eficientes e contam com o apoio popular.
Igualdade de oportunidades - A diferença salarial entre homens e mulheres, como demonstrou o II Censo da Diversidade ainda é um tabu a ser vencido e o PCS em todos os bancos poderá resolver o problema. Mas a Fenaban diz que o PCS é um problema de cada banco e se recusa a incluir o tema na Convenção Coletiva.

PCMSO - Instituir avaliação da qualidade dos exames médicos de retorno, de mudança de função e periódico. Os bancos disseram que o assunto deve ser debatido na mesa temática sobre saúde do trabalhador. 

Ampliação da cesta-alimentação para afastados.

Fim da revalidação de atestados médicos. A Fenaban alega que pode ser feito pelos médicos do trabalho de cada banco e que não tem acordo.

Pausas e revezamentos no autoatendimento. Os bancos ficaram de rediscutir o revezamento dos funcionários que executam este trabalho.
A falta de resposta ainda é um empecilho muito grande em nossas conversações. As negativas são sempre vazias, sem justificativas e quando os assuntos são direcionados para as negociações dos comandos de empresas (COEs) fica nítido que estão empurrando com a barriga, algo que não querem admitir ser importante para o conjunto dos trabalhadores.

São estes mais alguns motivos para que todos estejam unidos em uma greve forte, sólida e participativa, agregando bancos públicos e privados, chefias e descomissionados, homens e mulheres sem distinção!

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