25.08 - 14.59hs
Foram vários os momentos em que tivemos embates contra o PL 4330 e as
pretensões patronais, em 2013.
A
principal movimentação patronal aconteceu às vésperas da greve dos bancários,
onde estávamos focados nas negociações em mesa e os banqueiros disponibilizaram
seu negociador para estar no Congresso Nacional, defendendo seus interesses
prioritários juntamente com os demais empresários.
Na
data marcada, os políticos chegavam aos montes e sempre acompanhados de seus
“patrocinadores”, empresários interessados na aprovação do projeto de lei 4330,
que foi idealizado pelo Deputado Federal Sandro Mabel, então dono das bolachas
Mabel.
Nós os
trabalhadores, por falta de políticos em número suficiente, ficamos do lado de
fora e amparados pela polícia do Congresso, armados de cassetetes, capacetes,
escudos de vidros e gás de pimenta. Poucos sindicalistas tiveram a oportunidade
de adentrar o congresso e a dificuldade de contatar nossos representantes era
grande, que por qualquer motivo, os telefones celulares não funcionavam naquela
proximidade.
Alguns
políticos vinculados a classe trabalhadora saíram por várias vezes para
transmitir informes internos e o mais impressionante foi ouvir que muitos deles
se consideravam entre “a cruz e a espada”, pois diziam que se votassem a favor
do projeto perderiam as eleições por falta do voto popular e se votassem contra
o projeto perderiam o investimento financeiro dos empresários.
Tivemos
a certeza naquele momento, que teríamos uma folga até as eleições de 2014,
próxima, em virtude desta dúvida dos políticos.
Os
dirigentes, Julio Cesar Machado, Ricardo dos Santos Filho, Luiz Beluzzi Junior
e David Antonio Paes Estiveram presentes naquela data em Brasília e
acompanharam o desenrolar dos acontecimentos que perduram até o presente
momento.
Reafirmamos
que nas próximas eleições precisamos eleger candidatos que tenham envolvimento
político com os trabalhadores, para termos mais vozes e mais defensores dentro
e fora do Congresso Nacional.
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