25.08 - 14.53hs
No último
dia 14, em Brasília – DF foi realizado o seminário “Terceirização no Brasil:
impactos, resistências e lutas”. Os maiores interessados na terceirização
(precarização) é o patronato, principalmente o banqueiro que disponibiliza seu
negociador para interceder em favor de todo o empresariado.
Em seu transcorrer, o painel “Terceirização,
limites jurídicos e normas internacionais de proteção ao trabalho” definiu a
terceirização como nefasta para os trabalhadores e para a sociedade, violando
direitos humanos, incentivando a rotatividade e precarização de serviços e
condições do trabalho.
Em 2013 o
movimento sindical bancário recebeu a visita de uma sindicalista bancária do
México, que relatou o fim da categoria profissional bancária, onde os bancos
trabalham somente com terceirizados (depois da aprovação da lei idêntica a do
Brasil) e como bancários restaram somente os diretores das instituições
financeiras naquele país.
Nós,
trabalhadores bancários ainda não acordamos para esta realidade. A rotatividade
é praticada diariamente e em todos os bancos, nossa principal função é vender
os produtos que são impostos desordenadamente e se erramos, pagamos com o
desemprego.
Ministros,
magistrados, advogados, juristas entre muitos outros são contrários a
terceirização e como ela vem sendo preparada, sob forte pressão patronal e
muitos políticos estão sendo coagidos votar a favor do projeto, com a ameaça de
não serem “patrocinados” em suas campanhas.
É importante
saber que os banqueiros são os maiores investidores na política brasileira, que
independente de partidarismo, injeta dinheiro para recebê-lo pós-eleição.
Aí você
pergunta “Como eles sabem em quem investir?”
A resposta é
simples, como dinheiro não é problema para os banqueiros, eles investem 50% em
cada candidato e o que vencer fica devendo “favores”.
Portanto,
cuidado em quem vai votar nas próximas eleições!
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