07.08 - 23.24hs
Depois dos bancos Bradesco e Santander, o Itaú apresentou no último dia
5, o lucro líquido do 1º semestre de R$ 9,5 bilhões. Novo recorde entre os
bancos no país, com crescimento de 33,2% em relação ao 1º semestre de 2013.
Por outro lado, as demissões continuam naquele banco e foram cortadas
1.363 vagas de emprego no mesmo período. O quadro de funcionários caiu de
88.059, para 87.420 nos últimos doze meses.
Também nos últimos doze meses, o banco abriu 62 novas agências/Pabs e
fechou 04 no último trimestre, totalizando 5.024 unidades esparramadas pelo
país. Independente das inaugurações, o banco não gerou novas vagas e continuou
demitindo, sobrecarregando e assediando quem permanece na instituição,
prejudicando a saúde do trabalhador e derrubando ainda mais a já prejudicada
qualidade no atendimento ao cliente. Isso é precarização da mão de obra em
detrimento ao lucro obitido.
Se o lucro vai bem, a abertura de novos 5.836 correspondentes bancários
aumentam a lucratividade do banco, totalizando mais de 67 mil pontos de
atendimentos “terceirizados” nos diversos setores comerciais brasileiros.
As despesas de pessoal subiram 7,5% (R$7,9 bi/ano), mas as tarifas
cresceram 16,3% (R$ 13,3 bi) em 12 meses, o que representa 167% de ganho sobre
os salários, ou seja, com o recolhimento das tarifas o banco paga toda a folha
de pagamento e ainda sobram 67% (mais de R$ 4,8 bi).
A inadimplência superior a 90 dias caiu, as vendas aumentaram, o PDD foi
reduzido. Tudo evolui em beneficio dos bancos. A rotatividade, a falta de
respeito ao emprego e valorização do funcionário, originam o alto crescimento
do lucro do banco.
A campanha salarial está começando e o banco não terá nenhuma dificuldade
em cumprir o combinado em mesa de negociação.
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