terça-feira, 26 de agosto de 2014

NEGOCIAÇÃO COM CEF (21) FRUSTRA MOVIMENTO SINDICAL.

26.08 - 23.10hs
Como primeira conversa com a direção da CEF, a avaliação dos negociadores do movimento sindical foi de que o resultado frustrou nossas expectativas.
Ficou definida a prorrogação do Acordo Coletivo Aditivo da CEF à CCT até a assinatura de um novo instrumento.
Novas rodadas:
- dia 29, sobre Funcef, aposentados e Isonomia.
-dia 08.09 (condições de trabalho, segurança, contratação e terceirização) sugestão;
-dia 12.09 (carreira, jornada, sipon e organização do movimento) sugestão;
Gestão por Desempenho de Pessoas (GDP)
As metas abusivas foram ponto forte no Conecef, mas a imposição delas de forma unilateral pela direção do banco provoca o adoecimento do trabalhador e fere a relação do trabalho. Com a saúde comprometida fica difícil trabalhar e atender as necessidades dos clientes. O banco se recusou em suspender o programa de GDP, neste ano.
Ficou o recado sindical de que vamos lutar contra as metas individualizadas, que destrói equipes e relacionamentos profissionais, alem de propiciar o ambiente ideal para o crescimento do assédio moral.
A atenção do movimento sindical também está voltada para a questão do ranking, que ronda o trabalhador da CEF.
Saúde
Foi cobrado o fim do assédio moral e sexual dentro da CEF e que os agressores sejam punidos (punição normativa) com rigor. As metas abusivas e as pressões por resultados foram taxadas como assédio moral.
Houve um consenso entre as partes e no Fórum Paritário sobre Condições de Trabalho, que acontecerá em novembro próximo serão discutidas medidas de prevenção contra a violência no trabalho.
Afastamento por Saúde.
Não houve acordo e a direção da CEF recusou incorporar a Gratificação de Função e o Complemento Temporário Variável de Ajustes de Mercado (CTVA) aos afastados por problemas de saúde.
Quanto a remuneração base para adicionais de insalubridade e periculosidade, alem do reconhecimento do avaliador de penhor, caixa e tesoureiro com insalubres, o banco disse que seguirá as determinações da legislação.

O banco negou:
-O custeio do tratamento de doenças do trabalho, inclusive para os já aposentados por esse motivo.
-O tratamento psicológico;
-A reposição para os afastados por mais de 30 dias, por Licença para Tratamento de Saúde (LTS) ou Licença por Acidente de Trabalho (LAT).
-A redução de jornada para empregados com filhos deficientes que exijam tratamento especial.
Banco vai analisar a concessão de abono de ausência para acompanhamento médico e outras situações indicadas com filhos deficientes, sem limite de idade.
Saúde caixa
-Formalizado acordo para elaborar proposta de metodologia para a utilização dos superávits anual e acumulado do plano Saúde Caixa. O superávit é uma reivindicação, que amplia coberturas e melhorias gerais no plano de saúde, com aporte da Caixa (70%), com base em parecer de assessoria técnica contratada. O desfecho para o assunto é  até a primeira quinzena de dezembro.


-Foi cobrado mais respeito  para com os representantes dos empregados no Conselho de Usuários, ( empresa nega dados atuariais), entre outros itens. Os negociadores do banco assumiram o compromisso de conversar com os seus indicados sobre o assunto.

-O Comando reforçou a cobrança de transformação do caráter do Conselho de Usuários de consultivo para deliberativo, reivindicação negada pela Caixa, que defendeu o fortalecimento dos comitês de acompanhamento da rede credenciada.

A Caixa aceitou:
-A eliminação da carência de 30 dias entre um atendimento e outro, quando se tratar de pronto-socorro;
-Garantia do Saúde Caixa na aposentadoria para todos.

Foram negados:
-A anistia das dívidas do antigo Programa de Assistência Médica Supletiva (Pams);
-O custeio de procedimentos médicos não incluídos no rol da Agência Nacional de Saúde (ANS).
Ainda existem muitos assuntos a serem discutidos com a CEF.


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