DEMISSÕES AUMENTAM NOS BANCOS E PAÍS GERA MAIS EMPREGOS.

26.08 - 23.26hs

O Brasil comemora a criação de 632.224 novos empregos formais nos primeiros sete meses do ano, enquanto os bancos demitiram 3.600 bancários e continuam destoando do cenário nacional, relatou a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) em parceria Contraf/DIEESE. Estes números são baseados no Caged.

O Estado do Pará apresentou saldo positivo, com 208 novas vagas de emprego geradas.

Os bancos continuam com sua política de demissões, seus lucros continuam aumentando e alguns candidatos anunciam planos mirabolantes coordenados por economistas de bancos, sempre beneficiando o patronato.

OUTROS NÚMEROS

Enquanto falamos de 3.600 demissões, a rotatividade programada pelos bancos afetou diretamente 23.675 vidas. Estes perderam seus empregos, com salários médios de R$ 5.216,00 e foram substituídos por novos 20.075, admitidos por salários médios de R$ 3.303,00. Estes novos recebem 63% da remuneração dos que saíram.

O salário das mulheres bancárias correspondem a 73,1% do salário dos homens.

EM 2013

Cada membro do Conselho de Administração do banco Itaú, recebeu em média R$ 15,5 milhões. No Bradesco cada um recebeu R$ 13 milhões e no Santander, R$ 7,7 milhões cada.

Para se ter uma ideia, um caixa do Itaú levaria 26 anos para receber este montante, um do Bradesco 22 anos e um do Santander 13 anos.

JOVENS EXPLORADOS

Outro número impressionante, alvo de pesquisa do DIEESE, é o fato de os jovens menores de 17 anos terem aumentado apenas 1,19% seus registros em carteiro e os maiores de 18 anos, apenas 0,99% nos últimos meses. O grave é que não foi apontado o verdadeiro motivo desta dificuldade, que é a contratação do estagiário e do jovem aprendiz em substituição aos trabalhadores, pelo simples fato de compensar monetariamente. A exploração destes jovens acaba sendo induzida pelo próprio governo federal, que elaborou o programa jovem aprendiz. A dificuldade é simplesmente pelo fato dos jovens estarem executando funções que são nossas, mas a rotatividade da categoria já confunde bancários e terceirizados, dentro das agências bancárias.