09.08 - 21.49hs
Fonte: Seeb BH.
Como já aconteceu no norte do país, BH também fez sua
manifestação e fechou sete agências do Bradesco e alguns departamentos, para
cobrar o fim da extrapolação de jornada, fim das demissões e o velho conhecido
fim do assédio moral.
O resultado deste manifesto foi o agendamento de uma reunião
no próximo dia 14, com a diretora de RH do Bradesco, Senhora Eduara Silvia, que
esteve recentemente em Sorocaba conversando com a diretoria de nosso sindicato
e do diretor regional do banco em MG.
O assédio moral entre outros agravantes, tem sido praticado
através de cobranças eletrônicas (torpedos e WhatsApp) inclusive de madrugada,
o que contraria nossa CCT, cláusula 36a.
Os excessos praticados contra os funcionários, seja via
eletrônica ou via telefone, como é o caso em Sorocaba, trazem prejuízos a saúde
do trabalhador e em seu afastamento, prejudicam aqueles que permanecem
trabalhando e novas doenças ocupacionais ocorrem.
Lamentavelmente só a direção do banco não consegue ver que
existem excessos nas cobranças das metas, cada qual com suas peculiaridades,
mas excessivas e não é assim que se retoma o topo das instituições financeiras.
É visível o sufoco geral dos funcionários para o cumprimento
das metas, bem como a forma como são castigados no descumprimento, com ameaças
de transferências para locais remotos/distantes, sempre exemplificado por
alguns já praticados e como o salário não muda em nada, o desespero toma conta
do trabalhador e o adoecimento é apenas uma das consequências.
O banco pode mudar seu foco e começar enxergar o que
relatamos e isso não é perder no jogo de braço, é ganhar a confiança do
trabalhador.
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