sábado, 9 de agosto de 2014

A FALTA DE COMPANHEIRISMO COLOCA O TRABALHADOR NA DEFENSIVA.

09.08 - 21.56hs
A palavra “companheiro” vem do latim “cum Panis” que é aquele com quem dividimos o pão, aquele que confiamos o suficiente para sentá-lo em nossa mesa e confidenciar nossas ideias, vitórias, derrotas ou simplesmente dividir um pedaço de pão. Companheiro é sinônimo de amigo, colega, companheiro de trabalho ou de estudo, entre muitos outros que indicam proximidade e convívio.
Olhando em volta, você se vê companheiro de alguém no trabalho ou consegue identificar alguém que considere você um companheiro?
É exatamente isso que acontece nos dias de hoje e nas dependências bancárias de todo o país, ninguém se julga companheiro de outrem e isso é fundamental para as pretensões de uma categoria profissional, a união entre colegas de trabalho.
E é por esse motivo que o banco investe no individualismo, que separa uns dos outros, impede um relacionamento amigável e isso persiste mesmo após a demissão, quando o relacionamento profissional já não existe, mas o medo da represália patronal continua vivo na memória do trabalhador.
Falta maturidade para entender que ninguém é eterno e amanhã outro será prejudicado, perseguido e demitido e este poderá ser você, que não terá a defesa de um companheiro, que não existe ou não foi cultivado.
Eu tenho amigos companheiros e muitos dentro dos bancos.

E você têm?

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