09.08 - 21.55hs
O MP recomendou estado de calamidade pública à cidade de Itú
e se assim fosse feito, a prefeitura poderia realizar obras com maior
facilidade para a captação de água, sem a necessidade de licitação.
A prefeitura da cidade determinou como atitude, que nenhum
novo empreendimento imobiliário será aprovado nos próximos 120 dias, com
exceção a pontos comerciais. Outra atitude foi solicitar uma intervenção para
captar água de uma propriedade particular, que possui poços artesianos com boa
vazão. O proprietário será indenizado.
Por fim, a última medida foi conseguir autorização para
fazer passagens de um sistema de tubulação por áreas públicas, que vão captar
água dos córregos Pau D’alho e Ribeirão Mombaça. Para isso precisam de
liberações ambientais.
Um dos reservatórios da cidade apresenta apenas 3% de seu
nível normal e o racionamento foi implantado já em fevereiro.
O que vejo claramente é que, enquanto o abastecimento estava
normal algumas obras poderiam ter sido feitas com tranquilidade, para evitar
problemas como os que vemos nos últimos meses.
Agora, devido a emergência estes serviços serão feitos a
toque de caixa, com custas diversas e muitos ganharão com isso, enquanto a
população aguarda as duras penas e pagará caro ao final do processo. A retirada
do liquido precioso de propriedade privada é um exemplo do gasto. Com justiça a
indenização é devida, mas o dinheiro é público e a política tem
responsabilidade direta nos gastos imprevistos.
Relembro neste espaço o Plano Diretor que tem 10 anos de
duração e se não prever corretamente as necessidades da população, trarão
prejuízos futuros e o de Sorocaba, por exemplo, estão desprezando áreas de
mananciais importantes para a cidade.
A prevenção é importante nos planejamentos de uma cidade.
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