09.08 - 21.51hs
Não estamos falando de regalias.
É comum acompanhar matérias televisivas que falam em
qualidade de vida, onde a satisfação do ser humano desencadeia uma série de
benefícios ao corpo humano e, por conseguinte, a produtividade aumenta.
Estamos falando há muito tempo que, com todo o massacre
provocado pelos excessos de cobranças as metas inatingíveis, o trabalhador
bancário tem sucumbido às doenças ocupacionais e procurado outras atividades.
Nesta ciranda maluca, os bancos perdem vários trabalhadores
que fazem a diferença, produzem e lideram os demais, mas por falta de
reconhecimento patronal e de suas chefias imediatas, partem para outras
atividades ou outro concorrente.
Acredito que falta muito pouco para que seja atingido o
nível desejado pelo trabalhador bancário, que é capaz de corresponder as
expectativas patronais, desde que sejam respeitadas algumas condições, como:
- Na saúde, com a manutenção de uma rede conveniada
satisfatória para o atendimento as nossas necessidades e a de nossos
familiares;
-Na segurança, onde possamos ter tranquilidade no trabalho e
no trânsito para ir e vir, sem o temor dos sequestros e assaltos;
- Na remuneração, que deve suprir nossas necessidades
básicas como a alimentação compatível com o desempenho intelectual do trabalho,
que custa caro;
- Na instrução, que é cobrada veladamente, mas se não
estiver à altura do exigido pelo Banco Central, por exemplo, não se mantém o
emprego;
- No descanso, que é a base de tudo, pois mantém a saúde e
dá condições ideais ao corpo e a mente, alem de conservar saudável o
relacionamento familiar.
Diante destes fatos não existe contestação e ao trabalhador
resta apenas a preocupação com o dever profissional, logo a satisfação do ser
humano é desempenhar suas funções e ser o mais produtivo possível.
Custa mais, não resta dúvida, mas o retorno é imediato e
seguro!
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