08.08 - 23.32hs
O banco costuma provocar situações em que o trabalhador se
vê obrigado cumprir ordens e imperceptivelmente é induzido cometer falhas que
custarão seu próprio emprego.
O sentimento de culpa que o trabalhador sente ao “empurrar”
um produto ao indefeso cliente já é um sinal de alerta. Normalmente o produto
oferecido nem sempre é interessante para quem compra, mas como “venda casada”
vai ajudar no cumprimento das suas metas sempre abusivas, em que o único e
grande beneficiado é o banco e em caso de denuncia por parte do cliente, o único
culpado é você que ofereceu o produto.
Mesmo que existam alegações de que o banco está cortando
determinados cargos, em 90% dos casos quem determina o desligamento deste ou
daquele é o administrador local. Lá na matriz do banco somos apenas números e
quem conhece nosso trabalho ou nossas deficiências é o gestor local.
Sabe por que o gestor do banco prefere conversar
isoladamente com seus comandados? Agindo desta forma, um nunca fica sabendo o que
o outro fez e principalmente o que deixou de fazer e se for necessário desligar
alguém, o prejuízo recairá sobre os ombros daquele que não costuma ser próximo
e fiel a chefia.
Nem sempre o demitido é o pior funcionário. Existem casos em
que o demitido é justamente aquele que oferece perigo ao chefe imediato, não
capacitado para o cargo que exerce.
A desunião do quadro de funcionários é fundamental neste
caso, onde um não conhece o outro e o poder de decisão fica nas mãos daqueles
que conseguem manipular números e resultados.
Tome muito cuidado, não descuide das recomendações do banco e
fiquem atentos aos desmandos que recebe. Eles podem causar sua demissão!
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