02.08 - 14.31hs
Comparado ao primeiro semestre de 2013, os crimes de morte
que envolve bancos, correspondentes bancários e clientes no mesmo período de
2014 cresceu 6,7%.
Um excelente trabalho
feito pela Confederação do Ramo Financeiro (Contraf) e pela Confederação
Nacional dos Vigilantes (CNTV) discute os números anualmente na Fenaban e
discorda do posicionamento da Federação dos bancos (Febraban), que dificilmente
se pronuncia a esse respeito.
Segundo informações da imprensa brasileira que abastece as
estatísticas do movimento sindical, perdemos 32 vidas em crimes como saidinha
de bancos (20 mortes), assalto a correspondentes (4 mortes), seguidos por
policiais no cumprimento ao dever (2 mortes), vigilante bancário (1 morte) e vitimas
de balas perdidas no momento do assalto (7 mortes).
Os bancos anunciaram em uma matéria veiculada no Piaui, que
investiu R$ 9 milhões em segurança, mas o que eles não informam é que neste
montante existe também o pagamento de seguros, para garantir indenização no
caso dos crimes bem sucedidos.
A Contraf ainda faz uma observação importante sobre a
necessidade da instalação dos biombos entre os caixas e a fila de espera nos
bancos que impede a visão das transações feitas pelos clientes.
O conhecido biombo ou
divisória em questão foi idealizado e colocado em pratica de modo pioneiro em
Sorocaba e mostrou sua eficiência logo no primeiro mês de instalados, quando a
PM local informou a queda nos crimes de saidinha de banco em torno de 70%. Vale
lembrar que naquele momento alguns bancos como o Itaú não cumpriram a lei, não
pagaram um centavo sequer de multas e mantiveram estes crimes em torno de suas
agências.
A última morte de cliente bancário registrada em nossa
cidade aconteceu após um saque no banco Itaú da Avenida São Paulo, onde a
vítima ao ser abordada pelos marginais tentou correr do estacionamento para o
interior da agência, foi baleado e perdeu a vida. As divisórias foram
rapidamente instaladas naquela agência depois da ocorrência.
O descaso patronal só não é maior, quando o MP intervém e
coloca normas em privilégio da vida! Eu participo destas discussões com os
representantes dos bancos e sei muito bem como as coisas funcionam, apesar de
alguns avanços conquistados nos últimos anos.
Fonte: Revista Exame.
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