sábado, 2 de agosto de 2014

MORTES EM ASSALTOS A CLIENTES E AGÊNCIAS BANCÁRIAS CRESCEM EM 2014.

02.08 - 14.31hs
Comparado ao primeiro semestre de 2013, os crimes de morte que envolve bancos, correspondentes bancários e clientes no mesmo período de 2014 cresceu 6,7%.
 Um excelente trabalho feito pela Confederação do Ramo Financeiro (Contraf) e pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) discute os números anualmente na Fenaban e discorda do posicionamento da Federação dos bancos (Febraban), que dificilmente se pronuncia a esse respeito.
Segundo informações da imprensa brasileira que abastece as estatísticas do movimento sindical, perdemos 32 vidas em crimes como saidinha de bancos (20 mortes), assalto a correspondentes (4 mortes), seguidos por policiais no cumprimento ao dever (2 mortes), vigilante bancário (1 morte) e vitimas de balas perdidas no momento do assalto (7 mortes).
Os bancos anunciaram em uma matéria veiculada no Piaui, que investiu R$ 9 milhões em segurança, mas o que eles não informam é que neste montante existe também o pagamento de seguros, para garantir indenização no caso dos crimes bem sucedidos.
A Contraf ainda faz uma observação importante sobre a necessidade da instalação dos biombos entre os caixas e a fila de espera nos bancos que impede a visão das transações feitas pelos clientes.
 O conhecido biombo ou divisória em questão foi idealizado e colocado em pratica de modo pioneiro em Sorocaba e mostrou sua eficiência logo no primeiro mês de instalados, quando a PM local informou a queda nos crimes de saidinha de banco em torno de 70%. Vale lembrar que naquele momento alguns bancos como o Itaú não cumpriram a lei, não pagaram um centavo sequer de multas e mantiveram estes crimes em torno de suas agências.
A última morte de cliente bancário registrada em nossa cidade aconteceu após um saque no banco Itaú da Avenida São Paulo, onde a vítima ao ser abordada pelos marginais tentou correr do estacionamento para o interior da agência, foi baleado e perdeu a vida. As divisórias foram rapidamente instaladas naquela agência depois da ocorrência.
O descaso patronal só não é maior, quando o MP intervém e coloca normas em privilégio da vida! Eu participo destas discussões com os representantes dos bancos e sei muito bem como as coisas funcionam, apesar de alguns avanços conquistados nos últimos anos.

Fonte: Revista Exame.

Nenhum comentário:

Postar um comentário