30,07 - 03.18hs
Meu filho pediu um lanche para ganhar o popular
brinquedo, que, diga-se de passagem, muito bonitos e bem feitos, o que me deixa
em dúvida, se é o lanche ou é o brinquedo que atraí tanto as crianças.
Graças ao bom Deus ele já estava se deliciando com
o lanche que posso comprar, quando entraram três crianças no estabelecimento e
como não conseguem esconder o que sentem, dava para ver em seus olhos que a
fome era grande.
Ao lado da mesa onde eu estava uma senhora
ostentava riqueza, com colares e pulseiras, roupas e calçado de marca, muito
bem maquiada, comendo como todos os demais.
Acredito que as crianças julgaram ser aquela pessoa
que poderia amenizar a fome que sentiam e foram até ela, justificando o motivo
pelo qual pediam um lanche para se alimentarem. Do alto de sua riqueza e
ignorando a pouca idade daquelas crianças, ela simplesmente respondeu que o
problema era a mãe delas e continuo comendo, como se nada sentisse a respeito. E
não mudou sua “rica” postura.
Como diz o ditado, é mais fácil o pobre dividir o
que tem, do que o rico fazer uma bondade.
O casal que estava comigo dividiu comigo os três lanches
e as crianças comeram que se regalaram.
Assim resumo qual é o nosso problema profissional,
enquanto brigamos por justiça social, outros se fartam, despreocupados e
ignorantes ao sofrimento alheio!
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