(Texto de
Maria Aparecida Alvarenga Cassetari, funcionária CEF e dirigente sindical)
Caras
colegas bancárias, responsáveis mulheres batalhadoras, mães de família, esposas
e moças que lutam por algo mais em suas vidas.
Quando tocamos
nesse assunto, principalmente hoje em dia, onde nos parece existir uma
liberalidade sem limites, muitos vão dizer que é besteira, que nós mulheres já
sabemos nos defender contra esse mal. Quem pensa dessa maneira, nunca parou
para observar que são momentos difíceis os que hoje vivemos. Diante dessa
abertura temos que enfrentar homens que aproveitam da situação de chefia para
corromper certos valores inerentes da personalidade feminina.
A mulher
está conseguindo superar o homem no mercado de trabalho, mas ainda tem que
lutar muito para manter certos cargos e funções com dignidade. O assediador
utiliza-se de artimanhas tão sutis que chega a fazer com que essas mulheres
desistam de galgar estes cargos para manter sua integridade moral.
Agora eu
pergunto: Vale a pena não enfrentar o “problema”?
Se essa
desistência de enfrentamento continuar existindo, esse assediador continuará
agindo como se fosse o poderoso, como se estivesse com a faca e o queijo nas
mãos, fazendo e desfazendo da vida das mulheres, aproveitando-se das nossas fragilidades
para tirar seu proveito covarde e doentio. Estas por sua vez, com medo da reação da
família, da sociedade, ou até da perda do emprego, desistem da função e
mantêm-se em silêncio.
Nós do
Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região, devido às denúncias que recebemos
das empregadas da Caixa Econômica Federal, ficamos mais alertas a esse assunto,
e esperamos contar com a força de todas as mulheres bancárias, para que entrem
em contato e denunciem seu algoz, pois agora é o momento de mostrar nossa força
e união para derrubarmos este “sem vergonha e aproveitador”, que não merece
estar em nosso meio!
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