11.07 - 19.06
Elas estão sendo idealizadas para os maiores infratores do
judiciário brasileiro, ou seja, os bancos, as companhias telefônicas e no
futuro, os planos de saúde.
Parece um grande benefício para o povo brasileiro, mas na
verdade é mais uma forma de enrolar a nação dando crédito ao patronato, sempre
para eles.
Cada processo custa R$ 4.300,00/média, aos cofres destas
empresas como afirma a matéria de “O Valor” e isso não é pouco dinheiro.
Quando multiplicamos os 38% dos casos da quantidade macro
(92 milhões de processos) chegamos a 27 milhões de processos movidos contra o
setor financeiro brasileiro que apresenta bilhões de lucros anualmente.
O custo total destes processos chega a R$ 395 milhões, divididos
pelos 38% que competem às instituições financeiras, chegamos a aproximadamente
R$ 160 milhões, que escorrem pelos cofres dos bancos e não voltam mais.
Não precisamos dizer que este valor está muito mal investido
pela analise dos banqueiros, então as conciliações ou negociações diretas
custarão bem menos e duvido que os resultados sejam satisfatórios aos
prejudicados que moveram os processos.
Por fim e mais uma vez, o governo federal fará outro
benefício ao patronato, como não bastasse à liberdade com que as instituições
financeiras aplicam seus juros e suas regras, sem uma intermediação justa e
imparcial nos casos financeiros.
Aqui no Brasil é mais fácil e conveniente criar leis e
regras que cerceiam os direitos dos menos abastados, mas que estão longe de
serem cumpridas pelos maiorais que lucram com elas.
Parece bom, mas não é!
Nenhum comentário:
Postar um comentário