22.07 - 17.15hs
Depois do evento copa do mundo, muito se falou
sobre o estado emocional dos jogadores que choravam a todo o momento.
Também devemos lembrar que na copa da áfrica,
nossos jogadores se desesperaram com o resultado da partida que nos eliminou e
cada qual a seu modo, abandonou sua função e tentou resolver a partida de
qualquer modo e sozinho.
A emoção do hino nacional, a disputa de uma
copa do mundo em seu país, a projeção mundial da autoimagem, a oportunidade de
negócios futuros, a origem humilde, tudo contribuiu para desestabilizar o
brasileiro que não é preparado psicologicamente para isso. Também tem a falta
de treinos específicos e a crença de que somos os melhores do mundo, mas
falando mentalmente, é um desafio a ser vencido.
Somos um povo alegre e receptivo, mas não
brigamos por nossos direitos quando a necessidade ou as oportunidades aparecem
e fora o futebol, a cachaça e o cigarro, todo o restante de nossa existência passa
despercebida, como se o mundo fosse cor de rosa.
O nosso futebol chegou no nível das demais
prioridades sociais que ignoramos por cultura, a discussão do “emocional nas
escolas” chega em boa hora, desde que os demais políticos se interessem pelo
assunto.
Quem sabe este não será o passo fundamental
que falta em nossa sociedade!
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