24.07 - 3.50hs
O Trabalhador brasileiro está a beira de perder vários direitos e
conquistas sociais caso a pretensão patronal sobre a terceirização da mão de
obra passar no congresso nacional.
Vários ministros e basicamente o movimento sindical brasileiro alerta
para os perigos da terceirização da atividade-fim, que nada mais é do que a
precarização dos trabalhos e o achatamento dos salários, aumentando em muito os
lucros das empresas.
Os estudos feitos afirmam que os salários dos terceirizados são
achatados em mais de 27% e que o profissionalismo está longe de ser almejado,
pois os acidentes acontecem justamente e em sua grande maioria, com os menos
experientes, no caso, os terceirizados.
Outro ponto importante é incluir nesta discussão a condição da mulher e
a do negro, por exemplo, que tem seus salários diferenciados em torno dos 30%
menos que o dos homens. Visivelmente estes terão seus salários achatados em
mais de 50%, outro ganho substancial para os patrões.
Outro destaque é o fato de o próprio governo federal estar fazendo uso
desta mão de obra barata e sabemos o que a falta de dinheiro acarreta em nosso
país e se somarmos a falta de profissionalismo, o buraco se agiganta debaixo de
nossos pés.
Objetivamente os banqueiros estão envolvidos “até o pescoço” com a
implantação da terceirização no Brasil, basta dizer que a tentativa de criar os
escritórios de negócios, sem caixas, supervisores, gerentes administrativos,
vigilantes e portas giratórias, gera economias imediatas, independente de
aprovar o PL 4330. Imaginem vocês se o projeto for aprovado!
Outro fator decisivo neste sentido é a indicação de seu negociador, que
responde pela classe patronal dos banqueiros, como interlocutor junto aos
parlamentares e sabemos o poder que eles adquirem, quando investem nos
candidatos a cargos decisivos, que podem gerar retornos fabulosos no futuro.
Todo cuidado é pouco!
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