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BRADESCO (16,31%), BB (13,53%), ITAÚ (25,94%), SANTANDER
(20,82%), HSBC (9,02%), CEF (5,95%) E CITI (5,64%), todos acionistas da TecBan fazem
parte do grande pacote de bancos que finalmente chegaram a um acordo e podem
dividir a rede de caixas eletrônicos “Banco24Horas” amigavelmente, ao qual
chamam de rede compartilhada. Este projeto já estava semi-pronto em fevereiro e
por questões de governança a CEF precisaria ter 10% das ações e as transações foram
feitas com os maiores acionistas (Itaú, Santander, Bradesco e BB), que venderam
1,01% de suas respectivas ações para ela.
O plano é que em quatro anos os caixas eletrônicos sejam substituídos
pelos terminais 24 horas e possam ser acessados por clientes daqueles bancos. O
diretor-geral da TecBan quer administra a rede Banco24Horas, Jaques Rosenzvaig
diz que o cliente será beneficiado com o acordo, garantindo aumento de
eficiência e maior capilaridade.
A TecBan que tem os bancos conveniados como seus acionistas,
informa que hoje existem 27 mil terminais fora das agências, dos quais
aproximadamente 16 mil são da rede Banco24Horas, projetando então a troca de 11
mil terminais. Prometem crescer onde houver atrativos e os bancos poderão
manter suas maquinas onde desejarem, copiando a rede compartilhada já feita em
outros países. Até 2020 a TecBan deseja atingir 34 mil terminais de
autoatendimento em todo o território nacional. O cliente não sentirá as
mudanças, pois já paga o custo pelos acessos determinados pela Resolução do
Banco Central.
Uma das vantagens do processo é deixar de se preocupar com a
segurança dos caixas eletrônicos fora das agências, pois o numero de assaltos cresceu
nos últimos anos. Este problema passará ser preocupação da TecBan. A outra grande vantagem é a economia em
investimentos. Ainda sobre vantagens, os bancos de menor porte poderão usufruir
de uma rede compartilhada maior e mais eficiente a sua disposição. O banco
Santander manifestou através de sua diretoria a satisfação em afirmar que seus
clientes terão um numero maior de maquinas a sua disposição.
Nem a TecBan, muito menos os bancos informam os
investimentos previstos ou os ganhos estimados com as trocas das máquinas. De qualquer
maneira os acionistas afirmam que este acordo reduzirá custos com segurança,
transporte de valores, equipamentos e manutenção, com eficiência e sem custo
extra para os clientes.
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