30.07 - 03.21 hs
Segundo a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), realizada
entre o DIEESE e o movimento sindical (CONTRAF-CUT), que usa como base os
números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério
do Trabalho e Emprego divulgado no último dia 18, informa que nos seis
primeiros meses do ano foram fechados 3.746 empregos bancários. Este número só
não foi maior porque a CEF abriu 1.649 novas vagas no mesmo período.
A economia brasileira gerou mais de 588 mil empregos no
mesmo período.
Mais grave que isso é a rotatividade imposta pelo Sistema
Financeiro, que esmaga a categoria alem de pulveriza-la por todo o país. Neste
mesmo período o banco demitiu 20.459 e contratou 16.713 novos trabalhadores,
com menores salários (63% menor que dos demitidos) e idades inferiores aos 25
anos, renovando seus quadros e diminuindo resistências daqueles que conhecem o
assunto e contestam os erros cometidos. Os maiores volumes de desligamentos
ocorreram nos estados de SP, RS, RJ e MG. O Estado positivo foi o Pará, que
gerou 142 novas vagas.
Quando os bancos não demitem, prejudicam os bancários, que
por consequência atendem mal e por falta de estrutura acabam pedindo demissão,
facilitando o objetivo patronal.
O Sistema Financeiro Brasileiro é perverso!
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